
Um novo álbum orbita na galáxia Punk/ Indie Rock, dá pelo nome de Standing in the Way of Control e é já o quinto full-lenght dos Gossip, entre outras produções menos importantes.
O que a distingue de outras bandas contemporâneas? Nada. Talvez uma pitada de girl power dada pela portentosa voz que dá expressão aos Gossip (se é que girl power não tem mais de ridículo que de positivo...).
A sonoridade encontra-se no mesmo comprimento de onda que os White Stripes, as Sleater-Kinney e claro, Le Tigre embora com uma personalidade muito menos vincada.
O cru, o pouco refinado e o arranhado estão presentes e dominam, embora eventual e pontualmente surjam slows que evocam nitidamente a rádio Oldie, na rúbrica slows para dançar agarradinho.
Beth Ditto, a vocalista, é dona de uma voz que suscita o binómio amor-ódio: se por um lado pode provocar uma paixão e admiração assolapadas, por outro pode constituir uma barreira difícil de transpor no que toca a uma primeira aproximação ao disco. O efeito que terá é certamente muito pessoal, mas garanto que indiferença não estará entre o rol desses efeitos. E se é verdade que por vez se excede em desgarradas técnicas, também é verdade que a falta de individualidade deste tipo de som surge, na maioria das vezes, reforçada, colmatada e até salva por Ditto. Ao passo que outras vezes nem tanto.Tudo depende de uma coisa ou de outra.
A dificuldade em impor o seu nome, apesar das inúmeras mostras de trabalho reforça a ideia de que algo parece não resultar neste colectivo. Talvez falte um cunho pessoal - sem ser a própria voz de Ditto - bem como solidez na melodia que por ora se apoia escandalosamente na base que o baixo proporciona acrescentando, apenas, uns brilharetes “engraçosos” à custa de muito espancar a bateria.
O que a distingue de outras bandas contemporâneas? Nada. Talvez uma pitada de girl power dada pela portentosa voz que dá expressão aos Gossip (se é que girl power não tem mais de ridículo que de positivo...).
A sonoridade encontra-se no mesmo comprimento de onda que os White Stripes, as Sleater-Kinney e claro, Le Tigre embora com uma personalidade muito menos vincada.
O cru, o pouco refinado e o arranhado estão presentes e dominam, embora eventual e pontualmente surjam slows que evocam nitidamente a rádio Oldie, na rúbrica slows para dançar agarradinho.
Beth Ditto, a vocalista, é dona de uma voz que suscita o binómio amor-ódio: se por um lado pode provocar uma paixão e admiração assolapadas, por outro pode constituir uma barreira difícil de transpor no que toca a uma primeira aproximação ao disco. O efeito que terá é certamente muito pessoal, mas garanto que indiferença não estará entre o rol desses efeitos. E se é verdade que por vez se excede em desgarradas técnicas, também é verdade que a falta de individualidade deste tipo de som surge, na maioria das vezes, reforçada, colmatada e até salva por Ditto. Ao passo que outras vezes nem tanto.Tudo depende de uma coisa ou de outra.
A dificuldade em impor o seu nome, apesar das inúmeras mostras de trabalho reforça a ideia de que algo parece não resultar neste colectivo. Talvez falte um cunho pessoal - sem ser a própria voz de Ditto - bem como solidez na melodia que por ora se apoia escandalosamente na base que o baixo proporciona acrescentando, apenas, uns brilharetes “engraçosos” à custa de muito espancar a bateria.
Os Gossip só se livram deste "síndrome" num punhado de canções que conseguem levar a bom termo como seja o single SITWOC, Jealous Girls, Keaping You Alive, Dark Lines ou até mesmo Yr. Magled Heart.
Em suma, há muito melhor para se ouvir, mas para aqueles cuja filosofia é conhecer um pouco de tudo, cá está um álbum um tudo-nada falhado, um tudo-nada conseguido.
Em suma, há muito melhor para se ouvir, mas para aqueles cuja filosofia é conhecer um pouco de tudo, cá está um álbum um tudo-nada falhado, um tudo-nada conseguido.
6/10
2 comentários:
Ó engraçosa, segredo que é segredo é contado ao ouvido, e não assim publicamente =P
Depois logo conto-te ;)
Ei, lourinha!
Até que a produção do Gossip melhorou, viu? O primeiro disco era totalmente cru. As músicas não passavam de 2 minutos e meio. Me pareceu ter sido gravado 'ao vivo' no estúdio. Lo-hi na raça!
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