Fantastic Tales of War
A história da formação deste colectivo, a ser verdadeira, parece um daqueles “tales of fantastic” do Sr. Poe. Segundo reza a lenda, terão roubado os instrumentos em que começaram a tocar de uma Igreja. O próprio nome da banda pode advir de um sonho em que um dos elementos da banda era beijado – na testa – por Maria… De facto, o que não falta aos Flaming Lips são histórias…Tanto assim é que a banda vai mesmo lançar um livro,“ Waking Up With A Placebo Headwound “, que pretende fazer uma retrospectiva da carreira da banda em fotografia.
O colectivo possui já uma discografia de se perder de vista e uma pergunta começa a impôr-se. Será realmente a qualidade dos álbuns que produzem que garante que não desapareçam, ou será, antes, a sua capacidade sobre-humana para surpreender que faz isso por eles? Os Flaming Lips caracterizam-se por uma postura profundamente irreverente e experimentalista; são um caso ímpar de coragem musical. E este seu novo At War With the Mystics prossegue com a cruzada interminável do grupo rumo à canção mais inesperada da história da música. E mais, a matéria de que é feito este desafio parece inesgotável.
Senão vejamos: quando uma pessoa começa a pensar que talvez o arsenal de extravagâncias deles esteja por um fio surgem-nos com faixas como Yeah Yeah Yeah Song e Free Radicals que arrumam estas desconfianças em parte incerta. Ao mesmo tempo conseguem imitar-se a si mesmos em faixas como Mr. Ambulance Driver que só podia mesmo ser um tema dos Flaming Lips, tão à guisa de Race For the Prize que é.
Pelo meio, podemos ouvir temas talvez inócuos demais como Vein of Stars , The Wizard Turns On ou My Cosmic Autumn Rebellion, um registo mais calmo, inusitado par a a banda, ainda assim, reincidente.
O colectivo possui já uma discografia de se perder de vista e uma pergunta começa a impôr-se. Será realmente a qualidade dos álbuns que produzem que garante que não desapareçam, ou será, antes, a sua capacidade sobre-humana para surpreender que faz isso por eles? Os Flaming Lips caracterizam-se por uma postura profundamente irreverente e experimentalista; são um caso ímpar de coragem musical. E este seu novo At War With the Mystics prossegue com a cruzada interminável do grupo rumo à canção mais inesperada da história da música. E mais, a matéria de que é feito este desafio parece inesgotável.
Senão vejamos: quando uma pessoa começa a pensar que talvez o arsenal de extravagâncias deles esteja por um fio surgem-nos com faixas como Yeah Yeah Yeah Song e Free Radicals que arrumam estas desconfianças em parte incerta. Ao mesmo tempo conseguem imitar-se a si mesmos em faixas como Mr. Ambulance Driver que só podia mesmo ser um tema dos Flaming Lips, tão à guisa de Race For the Prize que é.
Pelo meio, podemos ouvir temas talvez inócuos demais como Vein of Stars , The Wizard Turns On ou My Cosmic Autumn Rebellion, um registo mais calmo, inusitado par a a banda, ainda assim, reincidente.
The Sound of Failure está, sem dúvida, no pódio das três canções mais estranhas de A.W.W.T.M., em primeiro lugar porque se assemelha assombrosamente a Bem Bom das Doce; em segundo porque fecha com um esbater sonoro que raia as composições de Edvard Grieg. Como é possível conciliar os dois? It Overtakes Me…
Outro ponto alto é, sem dúvida The W.A.N.D. (The Will Always Negates Defeat) que de certa forma, marca um ponto de viragem e é a primeira de três músicas que constituem um bloco coeso que se distigue por ser mais “assente” em solo firme e muito menos psicadélico que o restante material de At War With The Mystics.
Já pugnaram com robots cor-de-rosa, desta feita com a mística, qual será o combate que se segue?
Outro ponto alto é, sem dúvida The W.A.N.D. (The Will Always Negates Defeat) que de certa forma, marca um ponto de viragem e é a primeira de três músicas que constituem um bloco coeso que se distigue por ser mais “assente” em solo firme e muito menos psicadélico que o restante material de At War With The Mystics.
Já pugnaram com robots cor-de-rosa, desta feita com a mística, qual será o combate que se segue?
6/10
Efeitos Secundários: Se ouvir demasiado pode ser que venha a gostar (mais do que previu inicialmente); Flaming Lips dão uma nova configuração ao dito “Nunca digas desta água não beberei”...
Efeitos Secundários: Se ouvir demasiado pode ser que venha a gostar (mais do que previu inicialmente); Flaming Lips dão uma nova configuração ao dito “Nunca digas desta água não beberei”...
2 comentários:
lolol Pois desconfio que no fim do 1º assalto já qualquer um estará k.o. e acho que prefiro morrer de sede.lololol
Pus o Free Radicals em tua honra Porcina ;)
A sério, o mal vai ser começares a ouvir, n sejas preconceituosa (parece um arroto mas não é, é electrotecnia XD) *.
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