Terminada a tour Americana, os Nouvelle Vague regressam ao Velho Continente - e a Portugal, volvido mais de um ano sobre o seu memorável concerto no Sudoeste.
Desta feita, a banda francesa estreia o seu novo Bande à Part em terras lusas e em palcos pequenos, ao jeito intimista que a Bossa Nova requer. Marc Collin, Oliver Libaux e as suas chanteuses ajoelham-se no altar do ecletismo e do bom gosto, num quase tributo à New Wave underground dos anos 80: os álbuns da banda são verdadeiros exercícios de ressurreição, envolvendo algumas das mais marcantes canções da época – la crème de la crème - numa roupagem leve e até naïve .
A fórmula de Bande à Part é a mesma que a do debutante homónimo: selecção musical de fazer corar os melhores dj’s e maravilhar os saudosistas mais empedernidos e puristas. A esta “intuição” nata da banda, junta-se uma verdadeira “ciência de fazer covers”. Ainda assim, é sabido o estatuto melindroso da cover, daí que tenha de ser posicionada por quem a faz para quem a ouve: ou se imita, ou se inova. É possível inovar? É possível adicionar, dilatar, editar, aumentar, sobrepor, enriquecer, desenvolver ou melhorar algo cujo terminus criativo teve lugar há mais de vinte anos? A resposta é afirmativa. Por reservadas que sejam as comparações a bandas como Tuxedomoon, Sisters of Mercy, Bauhaus, The Cure ou Joy Division, em Nouvelle Vague o inesperado acontece sempre que o "pupilo suplanta o Mestre" e a cover aparece mais deliciosa e apetecível, embrulhada em candura, viola acústica, suavidade, vozes amenas e delicadas. E o inesperado acontece.
No fim de contas, se existe algum motivo pelo qual a banda deva ser louvada é,sem dúvida, o facto de tornarem Billy Idol audível...
Curioso é verificar as coincidências (ou nem tanto) que rodeiam o colectivo: o próprio nome do estilo em que se movimentam (Bossa Nova) é sinónimo nominal e até cultural e histórico (dado que remonta aos anos 60) de Nouvelle Vague /New Wave. "E Esta hein?"
Desta feita, a banda francesa estreia o seu novo Bande à Part em terras lusas e em palcos pequenos, ao jeito intimista que a Bossa Nova requer. Marc Collin, Oliver Libaux e as suas chanteuses ajoelham-se no altar do ecletismo e do bom gosto, num quase tributo à New Wave underground dos anos 80: os álbuns da banda são verdadeiros exercícios de ressurreição, envolvendo algumas das mais marcantes canções da época – la crème de la crème - numa roupagem leve e até naïve .
A fórmula de Bande à Part é a mesma que a do debutante homónimo: selecção musical de fazer corar os melhores dj’s e maravilhar os saudosistas mais empedernidos e puristas. A esta “intuição” nata da banda, junta-se uma verdadeira “ciência de fazer covers”. Ainda assim, é sabido o estatuto melindroso da cover, daí que tenha de ser posicionada por quem a faz para quem a ouve: ou se imita, ou se inova. É possível inovar? É possível adicionar, dilatar, editar, aumentar, sobrepor, enriquecer, desenvolver ou melhorar algo cujo terminus criativo teve lugar há mais de vinte anos? A resposta é afirmativa. Por reservadas que sejam as comparações a bandas como Tuxedomoon, Sisters of Mercy, Bauhaus, The Cure ou Joy Division, em Nouvelle Vague o inesperado acontece sempre que o "pupilo suplanta o Mestre" e a cover aparece mais deliciosa e apetecível, embrulhada em candura, viola acústica, suavidade, vozes amenas e delicadas. E o inesperado acontece.
No fim de contas, se existe algum motivo pelo qual a banda deva ser louvada é,sem dúvida, o facto de tornarem Billy Idol audível...
Curioso é verificar as coincidências (ou nem tanto) que rodeiam o colectivo: o próprio nome do estilo em que se movimentam (Bossa Nova) é sinónimo nominal e até cultural e histórico (dado que remonta aos anos 60) de Nouvelle Vague /New Wave. "E Esta hein?"
Coincidências, qualidades e outras bizarrias como see-through baby-dolls das cantoras para verificar ao vivo.
Mp3:
Aqui, o álbum alternativo
2 comentários:
Aki está o returned from the dead ou o despertar do blog adormecido, e acordou com o despertador a tocar Nouvelle Vague para fazer este brilhante post, e bastante verosímil, pois ñ os descreveria de outra forma os NV conseguem o impossível de melhorar certas musicas misturando os doces sons de bossa nova, e kem não gosta, tornando se, sem duvida um caso de happy songs for happy people , só espero k não volte a adormecer. (,'')
E então H.? Alguma impressão a compartilhar sobre o concerto dos Nouvelle Vague? :)
Enviar um comentário