
Em teoria está, a partir de hoje, disponível nas lojas habituais o segundo álbum dos Elefant. The Black Magic Show é a sequela a um primeiro álbum – Sunlight Makes Me Paranoid – que deitou sobre o grupo um raio de luz. Não causou exactamente paranóia, mas rendeu ao grupo um nome e a expectativa de um novo álbum. O que não é nada mau, para começo… Depois de uma espera de três anos ele aí está: um álbum mais maduro, mais centrado, mais coerente, em suma, melhor. O momento do segundo álbum é sempre crítico e os Elefant souberam estar à altura. Tivera este sido o seu primeiro álbum e a histeria estaria à solta. É provável que a banda nunca se tenha fixado muito solidamente no firmamento musical americano por ser abafada por colectivos igualmente nova-iorquinos e Old-School-like (como os Strokes e, especialmente os Interpol). De recordar que 2003 foi o ano da ressaca de Turn On the Bright Lights, daí que qualquer coisa que saída a posteriori seria inevitavelmente sombreada pela comparação a tão grande masterpiece do Indie.
Felizmente para os Elefant este ano não traz desfavor e os zéfiros sopram meigos.
O mesmo se pode dizer das melodias que exalam de Black Magic Show que, pode não começar em beleza, mas nela se encerra.
O disco desenvolve-se harmoniosamente ao longo das suas onze faixas, que não estão exactamente todas ao mesmo nível, mas que em média se elevam até com bastante graciosidade e capacidade para cativar. O tal desnível torna-se especialmente visível nas faixas Why e Brasil (particularmente nesta última, que soa a música popular, naquele seu tom carpido e saudosista).
O restante constrói-se em cima de emoções passadas e um sentimento muito forte de seguir as pisadas de outras bandas bem sucedidas neste tipo de sonoridade.
Apesar de existir a tal quebra enquanto avançamos no disco, a verdade é que Black Magic Show é menino para proporcionar momentos de êxtase puro, com canções atrevidas como Lolita ou Uh Oh Hello. Mas o ponto alto de B.M.S. talvez seja, na realidade um menos óbvio que Lolita; The Lunatic incorpora melhor o estatuto de clímax do álbum, pela veracidade emocional que transmite e pela consonância letra/melodia. Para além disso, esta é a faixa que até tematicamente os aproxima mais do seu modelo, também os Interpol escreveram uma música imbuida de sentimento sobre Nova Iorque…
Não posso deixar de louvar a atitude da banda em relação à disponibilização de material em MP3, colocando-se do lado da disseminação do que é bom, por oposição à visão comercial e lucrativa. Os rapazes estão com os olhos na qualidade em vez da obsessão usual pelo lucro. Well done.
Felizmente para os Elefant este ano não traz desfavor e os zéfiros sopram meigos.
O mesmo se pode dizer das melodias que exalam de Black Magic Show que, pode não começar em beleza, mas nela se encerra.
O disco desenvolve-se harmoniosamente ao longo das suas onze faixas, que não estão exactamente todas ao mesmo nível, mas que em média se elevam até com bastante graciosidade e capacidade para cativar. O tal desnível torna-se especialmente visível nas faixas Why e Brasil (particularmente nesta última, que soa a música popular, naquele seu tom carpido e saudosista).
O restante constrói-se em cima de emoções passadas e um sentimento muito forte de seguir as pisadas de outras bandas bem sucedidas neste tipo de sonoridade.
Apesar de existir a tal quebra enquanto avançamos no disco, a verdade é que Black Magic Show é menino para proporcionar momentos de êxtase puro, com canções atrevidas como Lolita ou Uh Oh Hello. Mas o ponto alto de B.M.S. talvez seja, na realidade um menos óbvio que Lolita; The Lunatic incorpora melhor o estatuto de clímax do álbum, pela veracidade emocional que transmite e pela consonância letra/melodia. Para além disso, esta é a faixa que até tematicamente os aproxima mais do seu modelo, também os Interpol escreveram uma música imbuida de sentimento sobre Nova Iorque…
Não posso deixar de louvar a atitude da banda em relação à disponibilização de material em MP3, colocando-se do lado da disseminação do que é bom, por oposição à visão comercial e lucrativa. Os rapazes estão com os olhos na qualidade em vez da obsessão usual pelo lucro. Well done.
8/10
6 comentários:
Apensar de terem 1 ponto a menos k os WRM nao deixam de ter o seu brilhantismo. Caracterizado pelo charme da banda ;) e o atrevimento da lolita.
Porcina, o outro dia fez-se luz na minha cabeça (que deve andar, ao que parece, obscurecida). A Lolita de que ele está a falar é a do filme...Sabes a história da Lolita, a miuda de 13 anos que seduziu um homem bastante mais velho? Pronto, o outro dia ia na rua e então, nesse momento epifânico, percebi q n era UMA LOLITA, mas sim A LOLITA...
XD.
À parte: (lamento informar ms as tuas letras sofrem de um caso grave de nanismo) XD
O episódio nanítico está resolvido Dona Porcina (ate estava a começar a gostar das letritas assim...não fosse serem ilegiveis e tê-las-ia mantido, mas assim derrotava o propósito para que foram criadas , n'est-ce pas? XD).
A propósito disto tudo, é caso para dizer, nunca substimes o poder de uma barra (/)=.=
Lol, falemos agora da sua duplicidade de papeis, Dona Silvia : fazes o comentario e dp comentas o comentario de kem faz e agora inda vens comentar o comentario do comentario. XD tou confusa, so kero dizer k axo engraçado. Pena ñ k pelo menos metado dos 450 e tal visitantes nao comentem. Mas ñ interessa, fazes um bom trabalho *^_^*
Enviar um comentário