sábado, março 18, 2006

Something big is about to happen


É isto que Matt Bellamy tem a dizer sobre o quarto álbum da banda. Something big is about to happen. No registo megalómano que lhes é habitual (bless them!), falaram sobre o que se pode esperar do disco; avançaram a data de lançamento - algures em Julho - mas muito ficou ainda por dizer. Bellamy revelou a Kerrang! e NME, essencialmente, o suficiente para despertar interesse; como quem acena com o docinho e de seguida o esconde. Clever, as usual.
O CD ainda sem nome, é descrito como inovador, arrojado, e mesmo arriscado. A banda não hesita em dizer que a segurança e a estabilidade granjeadas por álbuns anteriores lhes dá o fundo de maneio para se aventurarem de forma temerária por terrenos pantanosos. Nas suas próprias palavras “areas other bands would consider risky”. Pretensão? Realismo? Veremos.
De destacar a afirmação que me deixou de “orelhinha aguiada”. A dado momento na entrevista à NME, Matt Bellamy diz o seguinte: “I was going out dancing in clubs around New York, that helped create tracks like Supermassive Blackhole. Franz [Ferdinand] have done it very well, with the dance type beat going on mixed with alternative guitar and I’ve always wanted to find that”. Isto levanta um pouco o véu quanto à sonoridade do novo disco. E é aqui que entra a novidade. Segundo o vocalista da banda, este álbum vai soar um pouco a anos 50, naquilo que Bellamy afirma ser a influência dos The Tornados (a banda em que o seu pai tocava).
A actualidade política parece ainda, ter-se intrometido nas letras de M.B.,e, a julgar pelo nome das músicas, bastante mesmo. Eis os títulos de canções que os Muse confirmaram já pertencer ao alinhamento do novo álbum:

Hex
A Soldier’s Poem
(poema escrito do ponto de vista de um soldado, retratando as saus angústias no campo de batalha)
Demonocracy (onde é que eu já ouvi isto…)
Supermassive Blackhole
Knights of Cydonia (aparentemente, será faixa que encerrará o disco).
Crying Shame ( o inédito não tão inédito) pode também estar neste rol de músicas (citando fontes não oficiais).
Escusado será dizer que o tom apoteótico é algo de que Bellamy nunca se livrará, e ainda bem. O seu espírito inquieto continua fascinado pelo espaço (Supermassive Blackhole)e pelo Apocalipse, desta feita induzido pela imagem da guerra, à qual a banda não ficou indiferente.
Como curiosidade, resta dizer que o quarto álbum, foi gravado no mesmo estúdio em que os Pink Floyd gravaram o seu “The Wall”. Esperemos que sejam bons augúrios.

MESSAGE OVER

www.museandamuse.com O grande aliado, aspas aspas.

4 comentários:

Sílvia S. disse...

Algumas notas:

Porcina: thanks for the tip:)*

Ricardo: Aí tens a tua "referenciazinha" aos Muse, com as devidas honras da casa. Decidi esperar porque todas as matérias sobre o assunto estavam ainda no terreno da especulação.
Para ver os artigos, verifica o Muse and Amuse (vulgo, o grande aliado , lol).

Bjo.

Anónimo disse...

acho que tiveste bem, de qualquer maneira penso que deviam reconsiderar o nome da suposta musica "demonocracy", por favor não!

Sílvia S. disse...

Achei graça qdo li, faz lembrar umas certas sessões de música de qualidade duvidosa que gramamos, sabe Deus porquê. A malta é jovem e não sabe o que faz... lol.

Anónimo disse...

Hey Hey Hey, tento na linguagem Kikas =)
Fico contento por ter descoberto algo antes de ti,o k raramente acontece,mas + cedo ou + tarde acabarias por la chegar e inda bem. Até lé fico a aguardar ansiosamente por mais um trabalho alucinante de Muse.
Assim espero... será k o Matt Bellamy andou por aí, ou subestimou se o poder de alcançe dakele tipo de "grunhidos" ?!?