Saiu na passada semana o docinho que os Maximo Park reservaram para os seus fans mais acérrimos.
Trata-se de uma colectânea de b-sides e demo versions.
O “miminho” chama-se Missing Songs, um título com propriedade relativa, suponho que as músicas não estivessem, de facto, perdidas… Adiante, tem apenas nove faixas, seis delas são novidades; as três restantes são as maquetes de Apply Some Pressure, Graffitti e Once, a Glimpse.
À primeira vista pode parecer que esta colectânea vale mais pelos inéditos (que não são tão inéditos quanto isso), mas a verdade é que o que há nela de verdadeiramente surpreendente é a diferença que se encontra dos demos em relação à versão final da música. O estúdio é, verdadeiramente, um lugar onde a magia acontece. E não o digo de forma depreciativa.
As faixas contidas neste disco não têm a pujança dos a-sides, mas, verdade seja dita, muitos grupos que andam por aí matavam ou vendiam as mães ou até a sua própria alma para ter a-sides deste calibre. Einstein não podia estar mais certo quando expôs ao mundo a sua teoria da relatividade. Nada tem realmente valor em si mesmo, apenas se comparado. É o que acontece com o conteúdo de Missing Songs que tem por trás o vulto de A Certain Trigger. Por outro lado, se nos abstrairmos desse facto, encontraremos músicas muito equilibradas, que não enlameiam o nome da banda.
São canções de “segunda escolha” é facto. Mas talvez nos permitam ter uma ideia mais precisa da evolução que os Maximo Park tiveram e de como A Certain Trigger é um disco tão especial. Missing Songs, é por isso, além de uma delicadeza da banda para com os fans, uma forma muito inteligente de colocar as coisas sob perspectiva.
Uma capa excepcional...fica a nota.
7/10
O “miminho” chama-se Missing Songs, um título com propriedade relativa, suponho que as músicas não estivessem, de facto, perdidas… Adiante, tem apenas nove faixas, seis delas são novidades; as três restantes são as maquetes de Apply Some Pressure, Graffitti e Once, a Glimpse.
À primeira vista pode parecer que esta colectânea vale mais pelos inéditos (que não são tão inéditos quanto isso), mas a verdade é que o que há nela de verdadeiramente surpreendente é a diferença que se encontra dos demos em relação à versão final da música. O estúdio é, verdadeiramente, um lugar onde a magia acontece. E não o digo de forma depreciativa.
As faixas contidas neste disco não têm a pujança dos a-sides, mas, verdade seja dita, muitos grupos que andam por aí matavam ou vendiam as mães ou até a sua própria alma para ter a-sides deste calibre. Einstein não podia estar mais certo quando expôs ao mundo a sua teoria da relatividade. Nada tem realmente valor em si mesmo, apenas se comparado. É o que acontece com o conteúdo de Missing Songs que tem por trás o vulto de A Certain Trigger. Por outro lado, se nos abstrairmos desse facto, encontraremos músicas muito equilibradas, que não enlameiam o nome da banda.
São canções de “segunda escolha” é facto. Mas talvez nos permitam ter uma ideia mais precisa da evolução que os Maximo Park tiveram e de como A Certain Trigger é um disco tão especial. Missing Songs, é por isso, além de uma delicadeza da banda para com os fans, uma forma muito inteligente de colocar as coisas sob perspectiva.
Uma capa excepcional...fica a nota.
7/10
3 comentários:
Gostei muito do seu blog! Vou visitá-lo sempre. Você tem um gosto musical magnífico e escreve textos bem inteligentes. Suas listas de músicas merecem tocar em qualquer rádio! hehe!
O disco do Maximo Park foi um dos que eu mais gostei de ouvir em 2005. Não sabia da existência desse Lado Bzão. Vou procurar ouvir.
Bjs!! ;^)
A única coisa que posso dizer é Obrigada!Comentários como o teu animam qualquer pessoa e fazem sentir que não se escreve em vão.
Às vezes desconfio bem que escrevo para o boneco...
Continua a ler e podes ouvir "à confiança". Podes é não gostar, mas isso já outra outra conversa XD
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