Depeche Mode faz parte do imaginário colectivo. Podemos conhecer apenas os hits, mas o certo é que se não tivessem qualidade não permaneceriam décadas à tona.
Têm conseguido adaptar-se às constantes mudanças do mercado da música, sem nunca perderem o seu tom muito característico que lhes granjeia simpatias em várias faixas etárias.
Este “novo” trabalho Playing The Angel (2005) é ambicioso e muito bem conseguido, provavelmente o mais bem conseguido desde o trabalho que os catapultou em definitivo para a fama: “Violator” (de onde provêm os “épicos” “Personal Jesus” e “Enjoy the Silence”.
O novo situa-se, desde já, no ranking dos melhores da sua carreira e em lugar cimeiro.
Muito bem entretecido, passamos de faixa para faixa como se uma história nos tivesse a ser contada, nunca abandonamos a esfera em que o trio nos envolve desde o início.
Têm conseguido adaptar-se às constantes mudanças do mercado da música, sem nunca perderem o seu tom muito característico que lhes granjeia simpatias em várias faixas etárias.
Este “novo” trabalho Playing The Angel (2005) é ambicioso e muito bem conseguido, provavelmente o mais bem conseguido desde o trabalho que os catapultou em definitivo para a fama: “Violator” (de onde provêm os “épicos” “Personal Jesus” e “Enjoy the Silence”.
O novo situa-se, desde já, no ranking dos melhores da sua carreira e em lugar cimeiro.
Muito bem entretecido, passamos de faixa para faixa como se uma história nos tivesse a ser contada, nunca abandonamos a esfera em que o trio nos envolve desde o início.
Ao contrário do que começa a ser prática corrente, todas as faixas são utéis , formando um todo organico ao qual se pode, de facto, chamar álbum.
O tom varia de murmurante para mais elevado e mais tenso, por vezes uma súplica enervada.
A melodia em si, passando pelos efeitos sonoros bastante futuristas, minimalistas (como tudo o que é computorizado) quase robotizados; outras vezes quentes, e pessoais até…
Desengane-se quem pensa que este álbum é uma obra de engenharia. Não o é de todo. Os instrumentos estão presentes e são protagonistas. Os efeitos têm o papel de coadjuvação e não o contrário.
De sonoridade muito rica este é um álbum que surpreende pela positiva. Uma qualidade não muito usual neste género.
O tom varia de murmurante para mais elevado e mais tenso, por vezes uma súplica enervada.
A melodia em si, passando pelos efeitos sonoros bastante futuristas, minimalistas (como tudo o que é computorizado) quase robotizados; outras vezes quentes, e pessoais até…
Desengane-se quem pensa que este álbum é uma obra de engenharia. Não o é de todo. Os instrumentos estão presentes e são protagonistas. Os efeitos têm o papel de coadjuvação e não o contrário.
De sonoridade muito rica este é um álbum que surpreende pela positiva. Uma qualidade não muito usual neste género.
Playing the Angel tem a capacidade de seduzir para a esfera do electrónico até o ouvinte mais céptico seja pelo evoluir às vezes inesperado das músicas ou pelo facto de quebrarem o cliché de que a música electrónica tem de ser (irritantemente) repetitiva.
As letras são profundas, são reflexões pessoais e maduras, trazendo novamente para a luz uma faceta metafísica, presente, de resto, em outros trabalhos de D.P. Vale muito a pena ouvi-las com atenção.
As letras são profundas, são reflexões pessoais e maduras, trazendo novamente para a luz uma faceta metafísica, presente, de resto, em outros trabalhos de D.P. Vale muito a pena ouvi-las com atenção.
Como seja por exemplo as letras de The Darkest Star, Nothing's Impossible, The Sinner in Me (não deixem de reparar no interregno somewhat heavy antes do final da faixa; uma pérola), Damaged People, I Want It All (só para citar as mais marcantes). Músicas muito boas, letras muito bem escritas e com arranjos à altura.
Pode ser uma boa surpresa para os que pensam que o colectivo “estava arrumado” e que a partir de aqui viveria de colectâneas. Bref, que se alimentaria do sucesso passado.
Pode ser uma boa surpresa para os que pensam que o colectivo “estava arrumado” e que a partir de aqui viveria de colectâneas. Bref, que se alimentaria do sucesso passado.
Pode ser igualmente surpreendente para os “electronicamente cépticos”. Foi-o, certamente, para mim.
Os Depeche Mode vão estar em Portugal dia 8 de Fevereiro para um concerto no Pavilhão Atlântico, após uma ausência de, pasme-se (!), doze anos.
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Os Depeche Mode vão estar em Portugal dia 8 de Fevereiro para um concerto no Pavilhão Atlântico, após uma ausência de, pasme-se (!), doze anos.
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9 comentários:
Post bom e tal, demosntra conhecimento de causa. E eu agora dizia-te: "ah...mas eu não gosto de depeche mode, em que é que isto me interessa?". E tu dizias:"ah, mas eu não escrevo p'ra te interessar". E pronto, foi o pensamento da noite, muito obrigado senhoras e senhoras. Agora a sério, gosto do blog, de tal modo que segue direitinho p'ros meus links. Beijo, portai-vos bem!
Olha quem ele é :)
Brigada pelo comentário, continua a ler e a comentar :P
Eu tb pensava que não gostava
mas este cd cativou-me insanamente XD lol
Beijinho
nunca vi um comentário tao profundo, estou impressionada! =)
bjinho p a silvia!
ola silvia =) lol
Tatiana Romanov, a beijoqueira.
XD
tens toda a razão este albúm está deveras very tasty :P
ou melhor para te envergonhar vou citar a sms k me envias te:
"Um Bom homem é como um bom vinho do porto" a respeito do vocalista sentado em poses sexys ;) eheh
ya, temos ke ser estudadas!-_-
ass:anonimus, lol
Esa sms era entre ti e mim bípede.
Pistols at dawn!
Vou ouvir brevemente :)
Os Depeche Mode no seu melhor. Representa não mais do que o melhor que eles conseguem fazer.
O álbum é 5 estrelas e há muito que não ouvia algo tão bom nesta onda e dentro deste género.
As faixas 2, 4, 5 e 10 são as melhores, no entanto acho que é um álbum muito consistente que não tem pontos baixos.
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